terça-feira, 25 de junho de 2013

Altamiro Borges. Faustão e o crime da Globo. Mauricio Stycer: Faustão quebra regra da Globo e faz manifestação política no meio do programa.

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Detalhe curioso sobre publicação da UOL por Mauricio Stycer.
" Atualizado às 18h30: Recebi da assessoria da Comunicação da Globo a seguinte mensagem: “A Globo exerce a liberdade de manifestação do pensamento em seus programas, produções e eventos, o que está claro no documento de Princípios e Valores da TV Globo no Vídeo. A exceção se dá durante os períodos eleitorais, cujas restrições estão previstas na legislação.”
OBSERVAÇÃO: Excepcionalmente, este post está fechado para comentários. " 
"A iniciativa do apresentador global impactou até setores da própria mídia. O colunista Maurício Stycer, do UOL, registrou no título do seu artigo que "Faustão quebra regra da Globo e faz manifestação política no meio do programa". Para o jornalista, "o pronunciamento surpreendeu. Primeiro, porque a Globo, como quase todas as empresas, não permite que seus contratados façam manifestações políticas no ambiente de trabalho. E também porque, como outras celebridades que tomaram posições semelhantes nos últimos dias, o apresentador sempre evitou declarações de cunho político". "

Faustão e o crime da Globo
Por Altamiro Borges - 24/06/2013

Em pleno domingo (23), o apresentador Fausto Silva decidiu utilizar uma concessão pública de televisão, a TV Globo, para fazer proselitismo político, atiçar os protestos de rua e ainda tentar pautar os movimentos juvenis. "Muitas vezes eu ouvia falar que o jovem brasileiro fica na internet, o jovem brasileiro é alienado… Alienado é o cacete!", afirmou a estrela global, em clima de comício. Para ele, as mobilizações devem prosseguir, principalmente "contra a corrupção", e devem incidir inclusive nas eleições do próximo ano.

"Esses garotos foram inteligentes, foram corajosos, motivaram todo mundo. Começou com a passagem de ônibus. Mas isso é um pingo de água que transbordou. Aqui cada um tem um assunto pra falar, contra a corrupção, pela honestidade e competência… Outra coisa: acabou aquele negócio no ano que vem: ganha a Copa, você ganha a eleição. Copa do Mundo é uma coisa, eleição é outra coisa... Por isso eu falo aqui há 500 anos: urna não é penico. Se todo mundo tiver consciência, como a grande maioria que foi às manifestações, vamos fazer o Brasil um país digno para todo mundo".

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