NÃO É MAQUIAGEM, É DENÚNCIA DE FRAUDE COM VERBAS DA SAÚDE
CHOQUE DE GESTÃO DO TUCANO É ASSIM -
CHOQUE DE NEPOTISMO, CHOQUE DE PROCESSOS POR DESVIO DE VERBAS PÚBLICAS,
CHOQUE DE AEROPORTO EM TERRAS DE TITIO...
MG: Estado é acionado por suposta fraude em governo Aécio
Segundo a promotoria, cerca de R$ 1,3 bilhão de gastos em saúde foram contabilizados, mas nunca realizados
O Ministério Público de Minas Gerais entrou com uma ação contra o
governo do Estado por suposta fraude nos gastos com a saúde cometida
durante o governo do candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves,
segundo informações do jornal Folha de S. Paulo.
De acordo com a publicação, a promotoria pede que os cofres públicos
sejam ressarcidos em cerca de R$1,3 bilhão. Esses gastos, segundo o MP,
foram contabilizados, mas nunca realmente realizados.
SAIBA MAIS
De acordo com a promotoria, o valor foi "maquiado" pelo governo de
Minas e pela estatal de saneamento Copasa para que o Estado pudesse
atingir o gasto mínimo em saúde previsto constitucionalmente, que
equivale a 12% da receita.
De acordo com a Folha, o governo de Minas já havia sido alvo de uma
ação semelhante anteriomente. Segundo essa ação, que já tramita na
Justiça, o Estado teria maquiado cerca de R$ 4,3 bilhões, investimento
que deveria ter sido feito na saúde entre 2003 e 2008.
Além disso, a promotoria pediu em 2010 uma ação de improbidade
administrativa contra Aécio Neves, já que segundo investigações, mais da
metade dos investimentos em saúde provinham de ações da Copasa entre
2003 e 2008.
As prestações de contas do Estado alegavam que o dinheiro havia sido
transferido à empresa para depois ser usado em saneamento, mas
auditorias mostraram que a entidade não recebeu o dinheiro para
aplicá-lo na saúde.
A ação de improbidade contra o candidadto do PSDB foi, contudo,
arquivada em janeiro deste ano pelo procurador-geral da Justiça, André
Bittencourt.
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Segundo apuração da publicação, o governo de Minas Gerais nega ter
cometido essas irregularidades e afirma que naqueles anos não havia sido
regulamentada a emenda constitucional que define os percentuais de
investimento no setor, levando o Executivo a fazer um acordo com o
Tribunal de Contas do Estado de Minas de aplicação crescente e
progresssiva até atingir o percentual de 12%.
O candidato garante que durante seu governo, todas as suas contas foram aprovadas.
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