O Bloco Minas Sem Censura denunciou à época: os tucanos alteraram a lei
tributária para garantir benefícios fiscais de forma arbitrária e
secreta à empresas ou setores empresariais sem qualquer fiscalização do
Legislativo.
O artigo 225 da Lei 6763 permitiu que o governador nomeasse um
secretário que tivesse o poder de negociar benefícios, inclusive com
empresas devedoras do fisco estadual.
Antônio Eduardo Macedo Leite foi nomeado secretário adjunto de
Desenvolvimento Econômico no governo tucano. Sua esposa
“coincidentemente” era chefe de gabinete do deputado Luiz Humberto
(PSDB).
Segundo investigações do Ministério Público,
o referido deputado tucano e aecista era assíduo frequentador do
gabinete de Antônio Eduardo, quando acompanhava empresários que iriam lá
negociar “facilitações” tributárias.
Avalia-se que em só em 2012 o estado deixou de arrecadar 40 MILHÕES DE REAIS!
O processo corre em segredo de justiça. E, diferentemente de outros casos, não tem vazamentos de áudios.
É legítimo perguntar: teve “comissão” na cessão de tais benefícios? Os
tais benefícios não quebravam a necessária isonomia no tratamento às
empresas? Por que tais concessões eram secretas?
Ah, esteve envolvido um advogado conhecido da Polícia Federal e da
Receita Federal: Ildeu Cunha, preso com Marcos Valério em 2008 por crime
tributário. Com a palavra, Aécio Neves da Cunha!
Minas Sem Censura
Do Blog CONTEXTO LIVRE.
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