quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

8 anos de Governo ótimo e imprensa péssima

O que seria dos historiadores, no futuro, que não viveram estes anos, e que dependessem das páginas do jornais, revistas e "reporcagens" de TV para analisar os 8 anos de governo Lula?


De cara encontrariam um sério problema. Leriam notícias negativas, alarmistas, caóticas, catastróficas, de cabo a rabo, durante os 8 anos de governo, mas contraditoriamente encontrariam notícias sobre resultados de pesquisas mostrando 96% de aprovação, sendo que 84% consideram ótimo e bom o governo. E ainda constatariam que conseguiu eleger sua sucessora, estreante como candidata em eleições, vencendo adversários veteranos e experientes que contavam com apoio do poder econômico, do capital estrangeiro, e da unanimidade do chamado quarto-poder: a dita grande imprensa.

Os historiadores teriam a internet, cuja blogosfera fez seu contraponto, a imprensa alternativa, a imprensa oficial, para pesquisar, mas teriam que vasculhar e estudar minuciosamente documentos, decretos, atas, liberações do orçamento, relatórios de aprovação do TCU (o noticiário só noticia uma meia-dúzia de obras quando apontam problemas, esquecendo dos milhares de obras aprovadas), etc. Para facilitar um pouco, e para prestar contas a quem de direito: o povo, o governo fez uma compilação de tudo o que foi feito, em cada ministério, nos 8 anos de governo, e registrou em cartório.

Não deixa de ser uma situação desmoralizante para a dita grande imprensa brasileira, pois uma imprensa decente, teria registrado em suas páginas e vídeos a informação do que ocorreu de fato nestes 8 anos.

Os 8 anos de "reporcagens" do PIG (Partido da Imprensa Golpista) estão enterrados no lixo da história. Ou melhor, estão na galeria dos horrores da história, como o holocausto, e coisas do gênero.

Veja, Estadão, Folha e Globo entram para a história ao lado da imprensa infame racista da África da Sul no tempo do Apartheid, ao lado da imprensa racista do Sul do EUA na antes dos direitos civis, ao lado da imprensa fascista da Itália que bajulava Mussolini, ao lado da imprensa nazista da Alemanha na época de Hitler.

Globo, Veja, Folha e Estadão entram para a galeria dos vexames da história ao lado da imprensa dócil e chapa-branca à ditadura brasileira que apoiou e deu sustentação ao golpe de estado de 1964, que bajularam a ditadura e os vendilhões da pátria dos governos demo-tucanos, em troco de benesses econômicas governamentais... ôpa... entram ao lado delas mesmas, pois a imprensa golpista da ditadura e dos vendilhões da pátria é a mesma de hoje: Globo, Veja, Estadão, Folha.

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