segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Vagas nas universidades federais aumentam 60% em seis anos

Brasília Confidencial

“Dados preliminares do Censo da Educação Superior, realizado pelo Ministério da Educação (MEC), apontam um acréscimo de quase 60% no número de vagas oferecidas nas universidades federais em seis anos. Se em 2003 havia 106 mil vagas,em 2009 este número saltou para 195,3 mil. A previsão é de que, em 2012, o total de vagas oferecidas por essas instituições chegará a 234 mil. Em termos gerais, a soma de estudantes no ensino superior, público e privado, cresceu mais do que 3% entre 2008 e 2009.

Em cinco anos, de 2005 a 2010, o levantamento revela que 748 mil ex-alunos de escolas públicas tiveram acesso à bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni). Do total, 69% dos benefícios eram integrais – que custeiam 100% das mensalidades em faculdades privadas.

Leve redução – É possível notar nos dados que houve uma leve redução no número de alunos da rede pública – cerca de 30 mil a menos. A diminuição ocorreu nas universidades municipais e estaduais, já que na rede federal houve um acréscimo de 141 mil novos estudantes no período de um ano (em cursos presenciais e a distância). Entre os 5,9 milhões de alunos das instituições de ensino superior, 4,4 milhões estão na rede privada e 1,5 milhão nas públicas.

MEC financia abastecimento de água - O Censo Escolar de 2009 apontou que 834 escolas brasileiras não têm abastecimento constante de água. Entre elas, 299 podem receber verba do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Através do programa Dinheiro Direto na Escola, as unidades nesta situação podem receber financiamento para instalar ou a ampliar a rede hidráulica, perfurar poços artesianos eadquirir bombas elétricas. Agora, o Ministério da Educação aguarda que as secretarias estaduais de educação enviem, até a próxima sexta-feira (10) um termo de compromisso, fotos do prédio da escola e das imediações, para que possam se capacitar ao recebimento da verba no valor de até R$ 30 mil. “No caso de escolas que têm abastecimento, mas precário, vamos investir para ampliá-lo”, explica o coordenador-geral de Apoio à Manutenção Escolar do FNDE, José Maria Rodrigues de Souza.”

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