A fraude da Globo se deu durante o governo Fernando Henrique Cardoso,
numa operação tipicamente tucana, com uso de paraíso fiscal. A emissora
disfarçou a compra dos direitos de transmissão dos jogos da Copa do
Mundo de 2002 como investimentos em participação societária no exterior.
O réu do processo é o cidadão José Roberto Marinho, CPF número
374.224.487-68, proprietário da empresa acusada de sonegação.
Esconder dólares na cueca é coisa de petista aloprado. Se não há provas
para o mensalão petista, ou antes, se há provas que o dinheiro da
Visanet foi licitamente usado em publicidade, o mensalão da Globo é
generoso em documentos que provam sua existência. Mais especificamente,
12 documentos, todos mostrados ao fim do post. Uso o termo mensalão
porque a Globo também cultiva seu lobby no congresso. Também usa
dinheiro e influência para aprovar ou bloquear leis. O processo correu
até o momento em segredo de justiça, já que, no Brasil, apenas
documentos relativos a petistas são alvo de vazamento. Tudo que se
relaciona à Globo, à Dantas, ao PSDB, permanece quase sempre sob sete
chaves. Mesmo quando vem à tona, a operação para abafar as investigações
sempre é bem sucedida. Vide a inércia da Procuradoria em investigar a
privataria tucana, e do STF em levar adiante o julgamento do mensalão
“mineiro”.
Pedimos encarecidamente ao Ministério Publico, mais que nunca
empoderado pelas manifestações de rua, que investigue a sonegação da
Globo, exija o ressarcimento dos cofres públicos e peça a condenação dos
responsáveis.
O sindicato nacional dos auditores fiscais estima que a sonegação no
Brasil totaliza mais de R$ 400 bilhões. Deste total, as organizações
Globo respondem por um percentual significativo.
A informação reforça a ideia de que o plebiscito que governo e
congresso enviarão ao povo deve incluir a democratização da mídia. O
Brasil não pode continuar refém de um monopólio que não contente em
lesar o povo sonegando e manipulando informações, também o rouba na
forma de crimes contra o fisco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário