Ao lado do Governador Pezão, a
Presidente Dilma, rodeada por trabalhadores, inaugura uma das mais
importantes obras da história do Rio de Janeiro.
Dilma diz que Baixada Fluminense será uma das regiões mais ricas do Rio
O ARCO RODOVIÁRIO vai tirar da Avenida Brasil e Rodovia Presidente
Dutra, milhares de caminhões e carretas, que agora farão o trajeto,
cortando da Baixada Fluminense até a Região de Itaboraí, sem necessidade
de passar pelo Centro do Rio de Janeiro e de outras cidades.
Menos tráfego, mais fluidez de trânsito, FRETES mais rápidos e menos
custosos com anova estrada de 71 quilômetros de extensão. Ligando
Rodovia Federal BR-040 ao Porto de Itaguaí. O que essa obra representa
em termos de desenvolvimento para uma extensa região do Estado é
impressionante.
A presidenta da República, Dilma Rousseff, disse hoje (1º) que o Arco
Metropolitano do Rio de Janeiro transformará a Baixada Fluminense em
uma das regiões mais ricas do estado do Rio de Janeiro. A presidenta
participou da cerimônia de inauguração da rodovia de 71 quilômetros do
anel rodoviário, em Duque de Caxias, na Baixada.
“Esta região vai se transformar em uma das regiões mais ricas do
estado do Rio de Janeiro. Podem cobrar isso no futuro. Aqui foi dado
passo essencial para gerar emprego de qualidade, para melhorar a vida da
população que vive aqui”, disse a presidenta.
Saiba Mais
A Baixada Fluminense concentra uma parcela grande da população da
região metropolitana do Rio de Janeiro e é conhecida por problemas de
pobreza, moradia, urbanização e saneamento básico. Segundo a presidenta,
o Arco Metropolitano abre oportunidades do ponto de vista logístico,
econômico e social.
“O arco liga rodovias e um porto. É algo estratégico. Liga também
grandes obras que estão sendo realizadas, como o Comperj [Complexo
Petroquímico do Rio de Janeiro, em Itaboraí]. Ao fazer isto, abre acesso
a um território que estava desocupado na Baixada. Abre oportunidades
sociais e econômicas. É um arco que pode ser chamado de caminho do
futuro, caminho de oportunidades para instalação de empresas. Duvido que
tenha lugar tão adequado para se instalar uma empresa como este arco”,
disse a presidenta.
Dilma também citou que o arco trará mais segurança aos moradores do
Grande Rio, uma vez que tirará das ruas das cidades um tráfego pesado.
“Tráfego pesado sempre causa acidentes e acidentes causam mortes. Mortes
por transito são a principal causa de morte no Brasil”.
A demora na conclusão da obra, que levou sete anos, também foi
lembrada pela presidenta da República, que citou as dificuldades para a
construção da rodovia de 71 quilômetros, como as desapropriações,
descobertas de sítios arqueológicos e os desafios ambientais.
“E tivemos também a história da perereca. Todo mundo ria da perereca.
A Dona Filó deu um trabalhão”, brincou Dilma, ao citar o caso do
anfíbio Physalaemus soaresi, em perigo de extinção, encontrado em uma
região por onde passava a rodovia e que provocou o atraso da obra.
Na cerimônia, também foi assinado um empréstimo de R$ 3,4 bilhões
entre a Caixa Econômica Federal e a Companhia Estadual de Água e Esgoto
do Rio para a construção de uma nova estação de tratamento de água e a
ampliação da rede distribuidora.
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