Há 50 anos, o presidente João Goulart, no dia 13 de julho de 1962,
assinava a Lei 4.090, que criava a gratificação natalina, que ficou
conhecida como o 13º salário, uma conquista histórica da classe
trabalhadora. A Lei só foi criada graças à mobilização do movimento
sindical da época. No dia 5 de julho de 1962, milhares de brasileiros
organizaram, junto ao Comando Geral de Greve (CGG), uma greve nacional
exigindo melhorias nas condições de trabalho, mais liberdade sindical e
abono salarial.
Mas, os sindicatos e o governo Jango enfrentaram uma forte oposição contra a criação do 13º salário. O empresariado era contra o projeto alegando que ele elevaria o custo e resultaria numa “quebradeira geral” de empresas no Brasil. Parte da imprensa também atacou a decisão do presidente brasileiro. O jornal O Globo, de propriedade de Roberto Marinho, personalidade que defendeu ardorosamente o golpe militar de 1964, escreveu um editorial raivoso na época contra a criação do benefício.
Mas, os sindicatos e o governo Jango enfrentaram uma forte oposição contra a criação do 13º salário. O empresariado era contra o projeto alegando que ele elevaria o custo e resultaria numa “quebradeira geral” de empresas no Brasil. Parte da imprensa também atacou a decisão do presidente brasileiro. O jornal O Globo, de propriedade de Roberto Marinho, personalidade que defendeu ardorosamente o golpe militar de 1964, escreveu um editorial raivoso na época contra a criação do benefício.
Na ocasião, Marinho acusou o presidente Goulart de fazer demagogia com a
nova lei e que tal iniciativa iria quebrar empresários, levar à
bancarrota a economia nacional e instalar no país o caos político e
social. A previsão neoliberal não se cumpriu. Passaram se 50 anos e o
país, é claro, não quebrou. Ao contrário, o 13º tornou-se um importante
instrumento para elevar a renda dos trabalhadores e contribuir com o
desenvolvimento econômico do Brasil. O que levou o país a um atraso e
retrocesso político e social foi o golpe militar, apoiado pela mesma
mídia e pelo mesmo empresariado que conspiravam contra Jango.. Fonte:
Sindicato dos Bancarios
2 comentários:
Gostaria de saber,se o Presdt Getúlio Vargas, usou esse 13 salário ,como uma forma de reposição salaria,devido a alguns meses terem 5 semanas e outros 4 semanas..... Eu creio que sim.O que não deixou o trabalhador sair perdendo.
Gostaria de saber .se o Preste. Getúlio Vargas,usou o 13 salário, como forma de reposição salarial,em virtude de termos alguns meses com 5 semanas e outros com 4 semanas?..O que seria uma compensação para o trabalhador
..sendo uma ótima forma de compensação ao trabalhador
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