Dilma Rousseff, que havia decidido nomear Rodrigo
Janot para o lugar do Procurador-Geral da República, pode rever a
escolha em favor de Deborah, exonerada ontem por divergir publicamente
com Gurgel
247 – Deborah Duprat, exonerada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por divergir publicamente com ele, pode dar a volta por cima e assumir seu lugar. Além de decidir pela exoneração, Gurgel protocolou, nesta terça-feira, petição no Supremo Tribunal Federal na qual requer que os ministros desconsiderem a manifestação de Deborah no julgamento da ação contra a tramitação do projeto de lei que inibe a criação de partidos e a fusão entre legendas, informa o Conjur. O STF deverá retomar o julgamento do caso nesta quarta-feira.
Leia a informações de Vera Magalhães, do Painel, da Folha:
Reviravolta à vista?
O rompimento entre Roberto Gurgel e Deborah Duprat, exonerada ontem pelo procurador-geral da República, pode mexer na sucessão no Ministério Público Federal. Observadores acham que Dilma Rousseff, que havia decidido nomear Rodrigo Janot para o lugar de Gurgel, pode rever a escolha em favor de Duprat, que passou a divergir publicamente do PGR. Janot virou favorito justamente por se apresentar como anti-Gurgel'', tratado pelo PT como inimigo desde o mensalão.
Sem apito
Colegas de Deborah Duprat observam que, em campanha, a ex-vice de Gurgel não cobrou o governo sobre os incidentes recentes com índios, tema caro a ela.
Bipolar
De um ministro do STF diante do vaivém da PGR no mandado de segurança sobre novos partidos, que será julgado hoje: "A independência não pode se sobrepor ao princípio da unidade. É preciso que mostrem que não são esquizofrênicos''.
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Um comentário:
Jogada para eleger sua sucessora?
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