(…)os grandes tubarões brancos sabem que o Brasil é uma das maiores presas em todo o planeta.
O ministro Guido Mantega tem sido o principal anteparo a essas pressões sobre Dilma Rousseff.
É, portanto, o principal obstáculo a ser removido pela “turma da
bufunfa” e pelos que não aprenderam aquele ditado antigo e impublicável
do “quem muito se abaixa…”
Nesta quinta-feira (13), o dublê de comentarista econômico e
apresentador de rádio Carlos Alberto Sardenberg larga a temperança e
enfia o pé na jaca, em artigo publicado no Blog do Noblat.
Sugere, com a arrogância que lhe é peculiar, que Dilma troque o
Ministro da Fazenda por alguém tipo Palocci que teve, segundo ele, a
“virtude” de ter produzido “um superávit primário maior que o obtido no
governo de FHC”, usado para pagar os juros que Henrique Meirelles
empurrou lá para cima.
Diz que algo precisa ser feito, e dá a receita do “algo”:”Esse algo só
pode ser um forte ajuste nas contas públicas — ou seja, corte severo de
gastos — anunciado com credibilidade. Daí a necessidade do Palocci.
Ele já fez isso, já propôs uma política de longo prazo para zerar o
déficit geral do governo e tem a confiança do mercado”.
Mas admite: ”(o)problema é que Palocci está com a reputação abalada. O
mercado, os agentes econômicos continuam tendo saudades dele. Já no
ambiente político, a rejeição é óbvia”".
E se sai com uma solução magistral: Mas esse obstáculo também poderia
ser driblado. Não pode o Palocci? Pois arranjem um “tipo Palocci”. E já
estando com a mão na massa, poderiam buscar também um “tipo Meirelles”
para o Banco Central”.
Cuidadoso, diz que não vai citar nomes para não “queimar” os “tipo Palocci”.
Antigamente, era o Doutor Roberto Marinho quem nomeava ministro. Agora,
até o apresentador da rádio dele quer ditar regras sobre como a
presidenta eleita pelos brasileiros deve escolher seus ministros.
Fernando BritoNo Tijolaço
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