O pasquim Veja é uma
vergonha para o jornalismo e
para quem o exerce.
Baseia-se, propositalmente,
em um jornalismo meramente
declaratório e em off, porque
a intenção é criar uma
atmosfera para derrubar um
governo trabalhista
vergonha para o jornalismo e
para quem o exerce.
Baseia-se, propositalmente,
em um jornalismo meramente
declaratório e em off, porque
a intenção é criar uma
atmosfera para derrubar um
governo trabalhista
Todo mundo sabe, até os ímpios, os brucutus, os perversos e os patifes, que a revista Veja,
a Última Flor do Fáscio, é um pasquim de péssima qualidade editorial,
e, por sê-lo, não é levado a sério, porque se fosse o povo brasileiro
acreditaria nela, o que não é o caso, porque ninguém, a não ser a parte
da classe média pequena Mussolini, a mesmíssima que, por meio do DNA,
ainda usa vassouras janistas, realiza, de forma ridícula e total falta
de senso, as marchas contra a “corrupção”, que reúnem meia dúzia de
gatos pingados chamados pelas redes sociais, bem como se transformam, de
maneira permanente, em viúvas de Carlos Lacerda, político de extrema
direita, golpista e, lamentavelmente conhecido pela alcunha de Corvo.
A Veja, também conhecida como a revista porcaria, é um libelo
fascista, esquizofrênico e que atualmente é administrada pelo filho do
falecido Roberto Civita, homem que transformou o magnata Rupert Murdoch,
o ex-dono do jornal extinto News of the World, em um ser ingênuo,
apesar de sua picaretagem e bandidagem, para publicar “escândalos” e
destruir, literalmente, reputações por intermédio de escutas
clandestinas, ameaças e chantagens de toda ordem, com o objetivo de se
dar bem tanto no mercado publicitário, jornalístico e político.
Rupert Murdoch sofreu as consequências, pois seu pasquim fechou as
portas, além de ter sido chamado às falas para explicar tamanha
molecagem ao governo e parlamento inglês, realidade esta que nunca
aconteceu com um dos Murdoch daqui, o empresário Roberto Civita, chefe
do editor e capataz-mor, o bicheiro Carlinhos Cachoeira, que, para ter
seus “negócios” concretizados, valeu-se de todo tipo de jogo baixo, a
fim de derrubar ministros, o governador do DF, Agnelo Queiroz, bem como
chantagear e ameaçar prefeitos, autoridades parlamentares e quem quer
que seja, com a cooperação e fidelidade canina do senador cassado
Demóstenes Torres, seu empregado de luxo e porta-voz no Senado, além de
replicador das ameaças e dos interesses escusos de tal bicheiro, que
encontrava, sem sombra de dúvida, cumplicidade nas páginas bestiais de Veja, a ter como seu “sócio” para tamanhas imundícies o jornalista Policarpo Jr., chefe do pasquim de caráter fascista em Brasília.
Esse exemplo sobre o mundo sombrio e lamacento de Veja é apenas
um exemplo, porque esse pasquim à Mussolini é um atentado ao jornalismo,
à democracia e à ordem constitucional. Há anos tal libelo comete toda
sorte de ilegalidades, a ponto de se associar a um homem considerado
criminoso conhecido nacionalmente por desestabilizar até o Governo
Federal, com a queda de ministros acusados de corrupção. Contudo, as
acusações nunca foram comprovadas, bem como as autoridades nomeadas por
uma presidenta constitucionalmente eleita pelo povo brasileiro até hoje
“correm” atrás de justiça, a exemplo dos ex-ministros Carlos Lupi e
Orlando Silva.
O pasquim Veja é uma vergonha para o jornalismo e para quem o
exerce. Baseia-se, propositalmente, em um jornalismo meramente
declaratório e em off, porque a intenção é criar uma atmosfera para
derrubar o governo trabalhista de Dilma Rousseff, além de ter sido um
atentado, volto a afirmar, à ordem democrática e institucional. Veja,
por intermédio de seu jornalismo de esgoto, não tem, sobretudo,
responsabilidade com a verdade dos fatos e acontecimentos, porque a
realidade para a publicação da Abril não passa apenas de uma questão
meramente prosaica, porque não importa, indubitavelmente, ao herdeiro do
Civita e aos seus asseclas, que inundam as páginas da Última Flor do
Fáscio com o jornalismo mais sujo e golpista que tive o desprazer de
verificar e confirmar toda semana.
Agora a revista porcaria quer a prisão de José Dirceu, mas quando se
trata do bicheiro Carlinhos Cachoeira e do editor Policarpo Jr, o
semanário de péssima qualidade se cala. Estou citar apenas o escândalo
do Cachoeira, mas são dezenas e dezenas de casos como esses, muitos
deles que jamais vão chegar aos olhos e aos ouvidos do público, pois
abafados e escondidos no armários cheio de esqueletos de tal pasquim.
Antes de tudo, os comparsas que escrevem na revista, que é uma máquina
de moer reputações, deveriam pelo menos se olhar no espelho todo dia e,
consequentemente, perceberem que são autores e responsáveis por um
pasquim de extrema direita, que nunca vai ser punido, porque neste País
publicações danosas e golpistas como a Veja são intocáveis e, por conseguinte, um atentado constante contra a democracia brasileira.
Veja não tem moral para exigir nada, muito menos do Poder
Judiciário, apesar de ele ser composto por alguns juízes midiáticos e
sedentos de fama, o que é uma desfaçatez, pois a função social do juiz
é, evidentemente, de julgar calado e ciente de que está a tratar do
destino e da vida de seres humanos que são réus e que, por seu turno,
podem ser presos. Juiz bom é juiz calado, discreto e apolítico. Juiz em
pleno exercício de suas funções só pode fazer política quando cidadão
eleitor — nas urnas. Veja é o que é. Como o escorpião é o que é: perigoso e venenoso. É isso aí.
Davis Sena FilhoNo 247
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